quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Lua Cheia

O perigo de manter meus sentimentos registrados é depois de um tempo reler o que escrevi e querer me dar um tapa na orelha!!!!

Já joguei alguns diários fora por isso.

Mas, emoções e sentimentos não são estáticos, não posso medir pelo meu dia de hoje meu sentimento de ontem.

Outro risco é de se expor, ah mas grande perigo, quem nunca?
Quem nunca teve medo, quem nunca foi covarde, quem nunca esteve bobo de feliz, quem nunca sentiu as emoções contraditórias, quem nunca teve que recomeçar.

Hoje é Lua Cheia! Ela está linda! deslumbrante, radiante! e com certeza a magia da Lua Cheia hoje está colaborando para tantos sentimentos virem a tona. Além claro de meu momento...estou atravessando um momento único, um salto no precipício, e sei que é o momento. E claro curtindo todo o antes, tentando antever, tentando localizar uma margem mínima de segurança...doce ilusão! ahahahahahaha

E vai dar certo, sinto que vai, e dá até medo.

Bom no momento estou me assumindo como Taróloga. Sim Taróloga! jogo Tarô! gosto disso! amo isso e quero fazer muito isso! Isso e muito mais claro..como boa geminiana.

Mas ainda estou engaiolada, como uma fera andando nervosa na jaula, com as garras gastas de arranhar as grades.

Segurança! como é seguro um emprego e um salário - que me prendem o dia entre paredes úmidas, fazendo coisas que  não estimulam minhas necessidades. como é seguro viver em um apartamento, cheio de regras, mandando o tempo todo o filho pequeno não fazer barulho.

Segurança...isso existe????

Segurança é a Lua cheia que todo mês, está lá, linda e deslumbrante!
A Lua vai continuar lá, com suas fases, eu vou continuar aqui, sempre comigo mesma, e tudo vai ficar bem!



quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Projeto Fevereiro: ao menos uma coisa fora da rotina!!!

E lá se vai o primeiro mês de 2013!

Esse mês comecei a deixar meus planos um pouquinho mais elásticos, pensando em mudanças maiores, mas ainda sem coragem para colocar muito em prática.

Para o mês curtíssimo de Fevereiro me proponho como meta fazer ao menos uma coisa fora da rotina, ao menos um programa só meu e diferente, porque só meu sempre dou jeito de fazer algo.

Semana passada tirei uma tarde para papear com sogra e jogar Tarô para ela.
Foi papo de mulher, de gente grande - e sim, de mãe também, que me revigorou.

Me comprometo a repetir a dose com alguém que revigore, quem sabe criando a tradição de uma tarde ao mês para isso, rever alguém que gosto de papear, passear, fazer algo diferente e só meu.

Tá aí meu compromisso comigo mesa!

Além de começar a terapia no final de fevereiro.

Enfim, dedico Fevereiro de 2013 a mim, porque sei que vou precisar muito pique e energia para os próximos meses de 2013, porque 2013 será ano de plantio, muito plantio...ufa, que calor!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Relato de Amamentação


Faz tempo que quero registrar minha experiência de amamentação, e nesse tempo de reflexão e reavaliação vale voltar um pouco e reviver essa história que ainda vivemos aqui em casa, uma história escrita e vivida a três: O Filhote, que sempre mamou com gosto e vontade, a Mãezona aqui, que entre tropeços e acertos vem conseguindo, ao Paizão que amamenta lado a lado, desde o início!

Amamentar, ato tão bonito, simples e comum que não tomou maiores preocupações de minha parte durante a gravidez.

Li, me informei, aprendi ainda na gravidez que chupetas e mamadeiras além de desnecessários podem atrapalhar a amamentação e assim julgava que tudo estaria sob controle, concentrando minhas preocupações no parto e no retorno ao trabalho após a licença maternidade. Tinha grande preocupação em como manter a amamentação exclusiva por 6 meses tendo que voltar ao trabalho no quinto mês, mal sabia quanta água rolaria até lá!

Tive meu desejado parto normal, mas não natural como o planejado.
A dor das contrações me surpreendeu e ao final de todo o trabalho de parto natural bati pé pela analgesia, e ela foi um dos fatores (acredito que o principal) que atrapalhou o início da amamentação.

Após o parto pedi para colocarem filhote no meu peito, e assim foi feito, mas eu deitada, e o bichinho cansadinho, talvez sonolento devido a analgesia, não mamou, mas cheirou o peito, lambeu e ficou um instantinho ali, logo indo para o berçário de onde veio algumas horas depois – perdi a noção do tempo, pois dormi.

No quarto comigo, foi direto para o peito, lá ficava pendurado.
Mas eu cansada fui descuidando da pega, muito peito do jeito que ele pegasse.

Já em casa, na primeira noite filhote chorou muito, talvez a pega incorreta não permitindo que ele mamasse o suficiente. Meu seio começou a rachar e doer, eu amamentava mais com o peito esquerdo pois o bico do direito estava muito invertido, dificultando ainda mais a pega. E em meio a isso tudo uma dor de cabeça insuportável.

No dia seguinte fui ao posto de saúde, lá passei muito mal, e fui diagnosticada com uma enxaqueca devido a reação a analgesia, para meu filhote receita de Nan, que marido e eu deixamos claro que não queríamos, mas pediatra passou para “caso de necessidade”. Mas nem mamadeira tinha em casa e não compramos o complemento.

Ao longo do dia meus seios pioraram e a enxaqueca também, foi somente na madrugada, ao passar mal novamente e vomitar de dor com o bebê no peito que aos prontos me entreguei e pedi para marido trazer o complemento – isso que era dor, dor de parto contrações são uma doce lembrança, essa dor de cabeça que me impediu de amamentar naquele instante que dói ainda quando lembro.

Marido trouxe os bendidos(??) complemento e mamadeira.
Mas nem ele nem eu tínhamos coragem de dar mamadeira ao filhote. Minha sogra alimentou o pequeno na sala enquanto marido e eu chorávamos muito no quarto.

Nas semanas seguintes, enquanto eu tratava os seios que estavam muito machucados, dávamos ml de complemento e em seguida era bebê no peito. Andava pela casa sempre sem blusa com filhote colado no colo e peito, complementando sem desgrudar do peito – mãe e sogra segurando a barra da casa e outras barras, momento difícil. Marido praticamente amamentava ao meu lado.

Lá pelo segundo mês o complemento era apenas uma muleta psicológica, pois na verdade era o peito que agora mantinha o filhote. O esperto – mais esperto que a mamãe aqui – sempre preferiu o peito e recusou a chupeta que em momentos de desespero oferecemos (hoje agradeço a sabedoria do filhote!)

Até que um dia um pediatra nos sacudiu: “Tirem o Nan dessa criança! Um bebezão desse tamanho, o Nan nem faz cócegas, é o leito do peito que está mantendo esse bebê!”
Música para meus – nossos – ouvidos! Complemento aposentado!

Do segundo mês em diante vivenciamos a amamentação exclusiva, sempre em livre demanda!

Ao final do quarto mês cheguei a adaptar o pequeno a creche, ordenhava o leite que oferecia em copinho de treinamento. O Filhote até se adaptou, nunca reclamou de nada para mim, mas eu não me adaptei e a volta ao trabalho durou apenas duas semanas.

Foi quando dei o grito de liberdade para peitos livre de ordenha, bicos, vidros, e vivenciamos cada segundo de grude e peito!

Por volta dos 7 meses do filhote, quando ele passou a comer mais comidinhas e deu uma reduzida no peito ainda enfrentei um engurgitamento, bem dolorido, mas contornamos com banhos, compressa e massagens. Passou rápido.

Um mês após o filhote completar dois anos voltei a trabalhar.
Hoje meu pequeno comilão de 2 anos e 9 meses ainda mama no peito, alguns dias bem pouquinho, outros como um bebezão!

Alguns dias canso muito dessa vida leiteira outros dias sinto saudade e gostinho de despedida.

E assim sigo nessa história que ainda não chegou ao fim, agora na torcida por um desfecho mais natural possível!

Nos momentos difíceis do início me imaginava com um bebezão grande no peito como muito vi meu irmão e primos, essa visão do futuro me dava coragem, essa visão se realizou! Hoje eu amamento um bebezão! Um Gurizão!

sábado, 26 de janeiro de 2013

Coisas que fazem bem

Ando com a mente um pouco cansada.

Bom, faz sentido: trabalho com ela e ainda uso a mente para todo o resto, inclusive para pirar...então as vezes ela dá curto mesmo.

Então nos últimos dias estou tentado descansar, rir, pensar coisas boas e ler coisas que me fazem bem - surtando nos intervalo, é lógico.

Entre tantos blogs e páginas que falam sobre parto e maternidade humanizada, agora estou apaixonada pela Cientista que virou mãe: http://www.cientistaqueviroumae.com.br

Comecei a ler desde os primeiros posts de curiosa, fui vendo as mudanças na vida dela e agora estou me emocionando de como ela vem agregando sua militância em prol do parto humanizado a sua carreira.

Hoje chorei num post - tá chorei litros em outro no relato do parto dela...

Tem vário outros blogs que me acompanham e me emocionam e vou citando aqui os do momento, mas agora quem balança meu coração é a cientista que virou mãe.

Também comecei terapia, descobri um grupo de parto humanizado em Porto Alegre,  o grupo Parto Alegre.

Enfim... coisas boas, coisas loucas..vou vivendo me resgando e me remendando.

Tô pirando mas estou bem...

E plagiando a Lígia, Cientista que virou Mãe: "Eu tô bem, eu tô bem. Eu tô morrendo!"

Desculpe o plágio, mas essa frase não me saí da cabeça desde que li.


sábado, 12 de janeiro de 2013

Tem vez que as coisas pesam mais Do que a gente acha que pode aguentar


"Tem vez que as coisas pesam mais
Do que a gente acha que pode aguentar
Nessa hora fique firme
Pois tudo isso logo vai passar"
Hoje estou docemente sensível.
Uma leveza nostálgica, uma saudade do que ainda não chegou, uma vontade de cuidar só de mim, mas com muito carinho e mimo.
Esse início de ano já me fechei, chorei, tenho feito altas viagens mentais, colocando tudo que vivo em dúvida.
E agora que ela chegou - minha doce TPM - coloco a culpa de tudo nela, mesmo sabendo que ela é amiga e só traz a tona toda minha verdade.
Nesse ciclo minha TPM chegou me aconchegou, veio com uma cólica doce me aquecendo por dentro e dizendo: "chora, desagua, derrama, se permite sentir, que eu estou aqui para assumir a responsabilidade por ti, eu sou a TPM, a culpada de tudo, joga a culpa em mim e fica mais leve!" é por isso que eu te amo minha TPM!
Vem Deusa Vermelha, que esse mês quero mergulhar no teu Oceano com sede de vida, sentindo meu sangue fluir e pulsar, vou me preservar em tua honra e me fortalecer em teu mar...
Depois volto a pensar com a razão...
Vem minha Deusa, que quero descansar no calor do teu Oceano Vermelho, te aguardo com sensibilidade e suavidade!



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Caminhando na Sombra da Lua...

Continuo com pé atrás com 2013, a passos hesitantes, desconfiada...

Mas sigo caminhando, acordando, trabalhando, lendo, rindo, resmungando...

Filhote está percebendo minha energia sombria e anda fugindo de mim, e eu fugindo dele..eheheh...estamos crescendo, desmame se aproximando o mundo lá fora chamando a ele e a mim.

Prefiro seguir cautelosa e só acelerar o passo quando mergulhar e desvendar o que se passa aqui dentro.

Estou amadurecendo, ficando exigente, crítica, não quero amargurar, mas também não quero ser uma conformada.

Então vou tentar manter um nível mínimo de serenidade, viver o presente e parar de apressar o futuro, pois ele vai chegar independente da minha ansiedade e vou olhar para esse tempo que vivo hoje com entendimento e um sorriso leve no coração.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Papos Bizarros, Raros e Sérios pelo madrugada...


1:49am
Elisangela Tramontin
no fundo no fundo a gente não é muito diferente do que mostra né...
isso é o que mais assusta
vivemos tentando provar que não somos o que pensam da gente...
mas se por em maioria de votos a voz do povo vence...bizarro!!!!!!!!

2:07am
Mônica Giraud
é a gente tenta mesmo não parecer o q é ou melhor tenta disfarçar algumas coisas,mas na maioria das vezes o q é mais forte aparece de um jeito ou de outro